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Festa da Lanterna

A Festa da Lanterna é uma linda comemoração de origem europeia, que hoje é tradicionalmente celebrada nos períodos iniciais das Escolas Waldorf, na época que antecede as festas de São João. O seu significado simbólico é expresso na história da Menina da Lanterna, que vale a pena ser lida! http://festascristas.com.br/sao-joao-batista/sao-joao-batista-historias/671-a-menina-da-lanterna A personagem central passa por diversas situações que ilustra o caminho de autoconhecimento que cada um percorre em sua vida através da busca pela luz interior. Uma nova consciência que traz transformações profundas e significativas. A chegada do inverno traz uma sensação de frio quando nos referimos ao ambiente externo, mas pode também nos remeter a um calor interno ao observarmos o movimento introspectivo que essa estação nos propõe. É justamente nessa época que a festa acontece.  Por isso, as crianças não precisam compreender racionalmente o significado da comemoração, lhes cabe apenas

Pontilhismo

Nossa inspiração de hoje é Georges-Pierre Seurat, um importante pintor francês do final do século XIX.  Seurat nasceu em Paris em 1859 e frequentou a Escola de Belas-Artes. Se preocupava com o estudo científico das cores, além de buscar maneiras de pintar linhas harmoniosas. Sofreu influência de Michel Eugène Chevreul, que estudava ótica e cores,  especialmente a divisão da luz em cores primárias (vermelho, amarelo e azul). Esse estudo acabou se tornando a base do estilo de pintura de Seurat, que ficou conhecido como pontilhismo ou divisionismo. Seurat pintava minúsculos pontos de cores primárias bem próximos uns dos outros sobre um fundo branco. Vistos a uma certa distância, os pontos se fundem na visão do espectador, levando à percepção de outras cores. Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte, (1884) . Uma Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte - ( fr :  Un dimanche après-midi à l'Île de la Grande Jatte ) - é uma pintura a óleo considerada a sua obra

Desenhando com a Respiração

A respiração é um sopro de vida. É a primeira coisa que fazemos ao nascer. Muitos terapeutas utilizam-na como uma fonte de conexão com o corpo, a mente e o espírito. Estar atenta a nossa respiração é estar atento à vida que brota através de nós. É termos consciência da oportunidade que nos é dada a cada dia, simplesmente por estarmos vivos. E poder pensar sobre a transitoriedade da nossa existência. Por isso, nossa atividade de hoje tem um caráter efêmero. Nesta tarefa, você vai fazer um simples desenho que ficará completo apenas por um breve instante.   Esta atividade lhe ajudará a se sentir menos preciosista em relação ao desenho e a desenvolver sua imaginação.Você se lembra de quando ficava rabiscando na janela embaçada do ônibus ou do carro durante um longo trajeto?  Nenhum material de desenho será necessário para este exercício, além do seu dedo indicador, uma janela e sua respiração. Não custa nada, é imediato e espontâneo. Respire sobre a janela e com o dedo i

O Caracol

O Caracol (1953) é uma tela de Henri Matisse que compõe uma riqueza de cores. O quadro mede 2,70 m x 2,70 m. É tão grande quanto um tapete estendido no chão.  Matisse trabalhou até a velhice, e enfrentava dificuldades de visão. O Caracol foi criado um ano antes de sua morte - foi feito nessas dimensões para que ele conseguisse ver o que estava produzindo. Os blocos coloridos são pedaços de papel rasgados e pintados com tinta guache, colocados em uma tela branca por Matisse e seus assistentes.  Se você olhar atentamente para o quadro, vai perceber que as cores "saltam" aos olhos. Matisse quis produzir arte apesar de suas limitações físicas, e isso é muito legal. Nos leva a compreender o incessante desejo de pintar em um artista apaixonado pelo que faz. Por isso, se quiser muito fazer algo novo, mãos-a-obra. Se inspire nesse artista e vá em frente!!!

Pintura com gravetos

Sair de casa para tomar um ar puro e ficar mais próximo da natureza é muito bom. Ajuda a limpar nossos pensamentos, ampliar os sentidos e energizar o espírito criativo. Basta dar alguns passos para observarmos como o mundo é amplo e convidativo para atividades artísticas.  Pegue algumas folhas grandes de papel de alta gramatura. Leve um pouco de nanquim e vá dar uma volta em um parque arborizado, numa floresta, roça ou fazenda. Procure alguns galhos secos de comprimentos e espessuras variadas. Você usará estes galhos para descobrir o prazer do desenho gestual. Posicione o papel sobre uma superfície plana e prenda-o com algumas pedras. Se inspire nas formas naturais que estão ao seu redor. Mergulhe a ponta do galho na tinta e comece a desenhar. Mova o galho de modo que você possa criar uma variedade de traços e formas. Perceba o movimento de seus braços nos traçados que você faz. De onde estão vindo os seus movimentos? Do seu ombro, do seu cotovelo, do seu tronco? Q

Levando uma linha para passear

Cada um de nós tem um ponto de vista único, portanto o que visualmente parece interessante para alguns pode não ser para outros.  Neste exercício, você pode selecionar alguns objetos aleatórios ou, se preferir, dar um passeio, procurando imagens que lhe chamem a atenção.  O passo-a-passo é o o seguinte: Pegue uma caneta ou um lápis e um caderno de esboços. Saia de casa e comece a desenhar continuamente sem tirar sua caneta do papel. Desenhe algo interessante que você observou. Permita que o fluxo de suas linhas se conectem com a direção de seus olhos. Se você não estiver satisfeito com alguma linha, evite corrigi-la. Simplesmente continue o desenho. Você aprenderá com seus erros. Caminhe um pouco, observe ao redor e desenhe alguma coisa que chame a sua atenção. Observe e registre. Repita esse exercício alguns passos adiante, sempre evitando retirar a caneta do papel. Continue até chegar num lugar prazeroso. Aproveite para observar um pouco o dia e divirta-se!!!