Quando uma criança chega no consultório de Psicologia não é como um adulto. As crianças não sentam na cadeira (ou no divã) e contam abertamente seus problemas e dificuldades. Por isso os psicólogos utilizam do recurso da brincadeira para acessar os conteúdos infantis que precisam ser trabalhados.
Sempre me inquietou a ideia de comprar jogos pedagógicos para a clínica. Gostaria de ter brinquedos, jogos e brincadeiras que pudessem dizer um pouco mais sobre as crianças - em termos psicológicos. Foi a partir desse interesse que lançamos o Aleliê Terapêutico, para divulgarmos atividades e brincadeiras que pudessem ser aproveitadas como recursos projetivos.
E se essas atividades estivessem atreladas à Arteterapia, humm... aí seria melhor ainda!!!
A atividade de hoje é um Desenho Continuado. Uma pessoa começa o desenho, passa o desenho para a pessoa ao lado, e assim por diante. Abaixo é a minha versão.
Ela foi feita a três mãos. Eu, Sarah e uma coleguinha da escola. Olha o desenho das duas representadas por elas acima. Muito legal né! Uma ia fazendo a árvore, outra a borboleta, outra o castelo, cada uma de uma vez e quando terminava a sua parte passava a folha para a pessoa seguinte até concluirmos o desenho.
No consultório nós podemos acrescentar ainda uma história ao final. Pedir ao paciente que dê asas a imaginação, dando vida aos personagens. Onde eles estão? O que aconteceu logo em seguida? Como termina a história? - podem ser alguns exemplos de como podemos explorar esse conteúdo.
No consultório nós podemos acrescentar ainda uma história ao final. Pedir ao paciente que dê asas a imaginação, dando vida aos personagens. Onde eles estão? O que aconteceu logo em seguida? Como termina a história? - podem ser alguns exemplos de como podemos explorar esse conteúdo.
Assim, a criatividade, os traços, a imaginação vão aos poucos dizendo da história desse sujeito. Ou no meu caso, da amizade entre duas pessoas...
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